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Entrevista com o Secretário-Geral da Conferência de Santiago, Thomas I de Quinta Velha.

Terceiro Secretário-Geral eleito pelo plenário da Conferência de Santiago, Sua Majestade, Thomas I de Quinta Velha vem conduzindo os negócios da principal organização internacional das Américas desde 5 de julho de 2022. Procurado pelo Crônicas do Riachuelo, ele concedeu a entrevista a seguir.



Majestade, o senhor foi o terceiro ocupante do Secretariado-Geral da organização que fundou. Qual a sensação de ver sua criação ter adquirido tamanha importância?

A Conferência de Santiago foi idealizada com um objetivo principal: congregar as micronações derivatistas brasileiras e divulgar o verdadeiro micronacionalismo brasileiro. Ao longo dos anos passamos por grandes desafios, mas, de forma meritosa e pacientemente, fomos conquistando o nosso lugar dentre os grandes nomes do micronacionalismo mundial. É muito gratificante e uma imensa honra ver até onde a bandeira da Conferência de Santiago chegou, representada na MicroCon e mostrando para o mundo que, no Brasil, existem micronações sérias e de altíssima qualidade. Mas, o mais gratificante é saber que a Conferência conseguiu congregar grandes micronações e micronacionalistas do mundo todo que, juntos, trabalham para produzir uma atividade micronacional de excelência.


Durante o seu mandato, houveram as resoluções de conflitos internos, entre membros e conflitos externos, com ex-membros e opositores da agenda panamericana do micronacionalismo brasileiro. Como foi a condução das contínuas vitórias diplomáticas do seu mandato? E os maiores desafios que enfrentou?

Conflitos são comuns em uma organização do tamanho da Conferência de Santiago e já estávamos preparados para eventuais impactos neste sentido. Já nos primeiros meses de mandato tivemos a Crise de Roschfallen, onde foi solicitada a mediação pelo Império Karno-Ruteno e o Reino de Ebenthal. Felizmente, com muito profissionalismo e respeito, conseguimos chegar em um consenso que foi prontamente aceito pelas partes e que findou em uma resolução pacífica. Os maior desafio, diria eu, foi lidar com as surpresas desagradáveis envolvendo alguns membros que, hoje, contam com o status de ex-membros da Conferência. Tivemos que lidar com situações desconfortáveis envolvendo crimes de xenofobia - que foram imediatamente punidos, como deve ser - e com alguns membros defensores de agendas que não condizem com os propósitos da Conferência. Mas conseguimos vencer esse desafio apostando no consenso e união entre os membros, que sempre foi um balizador da Conferência de Santiago em momentos difíceis.


Há poucos dias de concluir seu mandato, Vossa Majestade enxerga que conseguiu cumprir com os principais objetivos inicialmente propostos? Quais foram as principais conquistas de sua gestão?

Sem dúvida. Durante o ano focamos na organização interna da Conferência e, por isso, tivemos um começo de mandato mais burocrático. Conseguimos definir os meios necessários para lidar com membros inativos ou com situações de suspensão da membratura. Também tivemos a adesão da Raphania à Conferência de Santiago. Também tivemos a ativação de nosso fórum, por ação do Emir da Raphania. Tivemos o lançamento de nosso site, unificando todas as nossas informações, bem como a criação dos meios de contatos oficiais da Conferência. No segundo semestre tivemos mais conquistas diplomáticas e, já no final do ano, tivemos que lidar com agressões vindas de organizações terroristas que se infiltram entre micronações, mas que conseguimos lidar de modo exemplar, colocando o nome da Conferência em evidência no cenário global. Então, em minha visão, tivemos grandes conquistas interna e externamente, além de termos a oportunidade de mostrar nossa força e coesão enquanto grupo.


O que o senhor espera da Conferência de Santiago para o futuro? Quais as oportunidades de crescimento para uma organização como a Conferência?

A Conferência de Santiago é uma organização com potencial de crescimento sem limites. Desde, pelo menos, meados dos anos 90 e início dos anos 2000, o micronacionalismo brasileiro não experimentava atividade de qualidade como a praticada pela Conferência de Santiago, o que levou o nome do Brasil para o mundo. Acredito - e espero - que consigamos ganhar mais terreno e consolidar de vez o setor brasileiro como expoente máximo - e único - do micronacionalismo brasileiro, como ele de fato o é. Penso que já é hora da Conferência de Santiago se tornar o símbolo máximo do que é o micronacionalismo no Brasil e, assim, levar a esfera armilar a todos os cantos do mundo.

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